A Aeronáutica está realizando uma investigação paralela à do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para apurar a morte da jovem Monique Valéria de Miranda, de 20 anos. Ela levou um tiro de pistola 9 mm no rosto e morreu dentro das instalações do Hotel de Trânsito, dentro do parque de materiais da Aeronáutica, no bairro do Ibura, durante um encontro às escondidas, no qual foram consumidos bebida alcóolica e armas.
Os três soldados que estavam com Monique foram presos em flagrante por abandono do posto de serviço, enquanto um inquérito foi aberto para investigar como a jovem e duas colegas dela tiveram acesso ao quartel. Os soldados, cujos nomes náo foram revelados, tinham mais de dois anos de corporação. As informações foram repassadas esta manhã pelo tenente coronel do Parque de Material Aeronáutico do Recife, Antônio Silva Filho.
Segundo investigações preliminares da Polícia Civil, a Monique e outras duas jovens foram ao local a convite de soldados. Em dado momento, segundo as apurações, uma colega da vítima, também chamada Monique, teria apontado a arma para a amiga, quando ocorreu o suposto acidente. Além de Monique Freitas da Silva e Monique de Miranda (a vítima), também estava na cena da morte Mércia Cristina Vieira da Silva, 21.
Abalada, a mãe da vítima Vilma Rejane de Miranda Costa, 46, comerciante, não culpa a colega da filha, mas os soldados: "Poderia ter sido o contrário. Um deles poderia ter sido morto", consola-se.DIÁRIO DE PE
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