quinta-feira, 25 de agosto de 2011
União Africana pede ações concretas no combate à crise de fome
A conferência dos doadores da UA (União Africana) reuniu seus membros nesta quinta-feira na sede do organismo em Adis Abeba, na Etiópia, com uma mensagem clara: é preciso passar das boas intenções à ação efetiva.
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"Este não é lugar para a retórica, mas para ações concretas que, através das doações, suponham uma ação efetiva da África para acabar com a fome no continente", disse na abertura o presidente da Comissão, Jean Ping.
"A situação é de séria preocupação não só para os países da região, mas para todo o continente. Os Estados-membros têm que mobilizar suas ajudas, já que seus irmãos do Chifre da África precisam delas com urgência", afirmou o primeiro-ministro do país anfitrião, Meles Zenawi.
O chefe de Estado da Guiné Equatorial e presidente rotativo da UA, Teodoro Obiang Nguema, ressaltou a solidariedade mostrada pelos africanos por enquanto, e anunciou o compromisso de seu país de doar US$ 2,5 milhões.
Vários chefes de Estado africanos e representantes de países doadores não-africanos, das Nações Unidas, do setor privado e personalidades se reuniram na capital etíope sob o lema "Uma voz, uma África contra a fome".
Na cúpula, a UA tenta arrecadar US$ 1,4 bilhão que, segundo a ONU, ainda está longe da meta. Ate o momento, foi somado US$ 1,1 bilhão dos US$ 2,5 bilhões requeridos para aliviar a situação na região.
O Chifre da África sofre uma grave crise de fome que afeta mais de 13 milhões de pessoas em consequência dos efeitos da pior seca dos últimos 60 anos na região, enquanto a situação na Somália, onde cinco regiões estão oficialmente em estado de crise de fome, se agrava devido ao conflito armado e à falta de um governo efetivo.FOLHA
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