Esta luta levou os pais de Antonio Meño a acampar durante 16 meses, com o filho numa cama improvisada, diante do ministério da Justiça, em Madri.
Meño viveu em estado vegetativo desde que, em 1989, aos 21 anos, decidiu realizar uma operação estética no nariz.
O anestesista, acusado pela família de negligência, foi condenado em primeira instância por imprudência profissional, mas depois foi absolvido num recurso de apelação.
Os pais de Antonio, padeiros aposentados, decidiram em 2009 acampar ante o ministério quando a justiça os ameaçou de confisco de seu apartamento para pagar pelos 400.000 euros (mais de 518.000 dólares) em gastos processuais.
Mas o aparecimento de uma nova testemunha, um médico que assitiu a cirurgia na qualidade de estudante, levou o Supremo Tribunal a reabrir o caso em 2010.
Uma conciliação entre as duas partes permitiu finalmente à família receber uma indenização de 1,075 milhão de euros em julho de 2011.DIÁRIO DE PE
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