segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Bandas usam nome de Shaolin para tentar golpe, diz mulher do humorista

Laudiceia Veloso e Shaolin
A mulher do humorista Shaolin, Laudiceia Veloso, conta que a recuperação do marido pode estar motivando um tipo de golpe na cidade de Campina Grande, na Paraíba.

Laudiceia diz ter sido informada por proprietários de bares e restaurantes amigos da família. Eles teriam recebebidos ligações de grupos musicais e artistas que se disseram amigos do humorista e que estariam promovendo shows para arrecadar dinheiro para o tratamento de Shaolin.

— Vários amigos nossos, empresários, me ligaram perguntando se era verdade, porque algumas pessoas estavam oferecendo show de banda dizendo que ele estava precisando de ajuda para custear o tratamento dele.

Em entrevista, Laudiceia informou que Shaolin continua a receber salário da Rede Record, da qual ainda é contratado, e que isso permite à família custear o tratamento. Ela informou também que ninguém da família tem autorização para pedir dinheiro em nome do humorista.

Ainda segundo Laudiceia, ela conta com a ajuda do advogado para tentar descobrir os possíveis autores da tentativa de golpe.


O acidente

Francisco Jozenilton Veloso, o Shaolin, ficou gravemente ferido em um acidente na BR-230, na região de Mutirão, em Campina Grande (PB), em janeiro de 2011. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o comediante dirigia no sentido São José da Mata da rodovia quando um caminhão, que vinha na faixa oposta, invadiu a contramão e bateu contra o veículo do artista. Dois dias depois do acidente, o motorista Jobson Clemente Benício se apresentou na delegacia da Polícia Rodoviária Federal de Campina Grande. O inspetor responsável pela unidade ouviu o depoimento do motorista que, em seguida, foi liberado.

Em novembro, Benício foi condenado a dois anos de prisão e um ano de suspensão da carteira de habilitação. Ele foi acusado por lesão corporal e omissão de socorro, por ter fugido do local do acidente.

Por ser réu primário, vai cumprir a condenação em liberdade e deve prestar serviços comunitários. 
CORREIO DA PB

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