Por causa da falta de chuva, o gado não se alimenta direito e muitos morrem. Consequentemente, há menos animais, o gado está mais magro, a procura diminui e os preços sobem. Amaro Ferreira da Silva concorda que agora está mais difícil comprar e se sentir atraído pelo animal oferecido na Feira. "Antes eu comprava até a R$ 90. Hoje é 105, 110 reais", afirma.
Hélio Gomes de Aquino vem da cidade de Agrestina, no Agreste Pernambucano, toda semana, para vender o gado. Ele confessa o prejuízo: "Muita despesa, só dá para manter. Estou só estou esperando para ver se chove. Antes dava para vender, agora não dá mais. Se Deus ajudar que esse mês chova, daqiu pro mês que vem tá bom. Se não, tá tudo perdido".
De acordo com o agrônomo Epaminodas Borges, doutor em economia, quem mais sofre é a pecuária leiteira. Os criadores de gado de grande porte, no entanto, têm estratégias para driblar a queda no lucro. "Se o preço do gado fica muito alto, compradores vão trazer animais de outros estados pra cá, desde que o frete compense", explica.
G1 Pernambuco
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