O corpo de João Felipe foi encontrado dentro de uma mala na tarde desta segunda-feira (25) em Barra do Piraí, no interior do estado do Rio. A segurança da delegacia precisou ser reforçada para evitar que a suspeita fosse linchada.
João Felipe sumiu por volta das 14h30 de segunda-feira, após ser buscado na escola onde estudava, o Instituto de Educação Franciscana Nossa Senhora Medianeira. De acordo com o delegado Mário Omena, da 88.ª Delegacia de Polícia (Barra do Piraí), Suzana teria ligado para o colégio se passando por uma tia do garoto, dizendo que ia buscá-lo porque ele tinha uma consulta médica. Ela foi à escola de táxi.
"Quando estava perto do colégio, ela simulou que estava falando ao celular e pediu ao taxista para pegar o garoto. Em seguida, o taxista os levou ao Hotel São Luiz, no centro da cidade, onde Suzana asfixiou o menino até a morte com uma toalha no rosto", contou o delegado.
Segundo Omena, cerca de 20 minutos depois de dar entrada, Suzana saiu do hotel carregando o menino nos braços, como se ele estivesse dormindo. Ela pegou outro táxi e voltou para sua casa, no centro da cidade. Lá, a manicure despiu o menino e o colocou dentro de uma mala. Depois, saiu para confortar a mãe da criança.
Os pais de João Felipe, que já estavam em busca da criança, tinham pego a informação de que homem de cerca de 25 anos, que trajava bermuda (o taxista), teria pego o garoto na escola. Também fizeram um registro de sequestro na 88ª DP. A família da criança, que é dona de uma imobiliária na cidade, usou o perfil da empresa no Facebook para pedir informações sobre o paradeiro de João Felipe. O caso rapidamente gerou comoção na cidade.
O recepcionista do Hotel São Luiz viu a repercussão na internet e lembrou-se do menino que saiu do local supostamente dormindo nos braços de uma mulher, e ligou para o taxista que a levou em casa. O taxista, então, ligou para a emergência da PM, comunicando o fato. Policiais militares do 10.º Batalhão foram à casa de Suzana, onde encontraram o corpo de João Felipe dentro de uma mala.
A manicure, que naquele momento estava na residência dos pais da criança confortando o casal, foi presa e levada à 88.ª DP. Segundo o delegado, a Suzana confessou informalmente o crime, mas disse que só se manifestaria em juízo. Contou também que frequentava a casa do menino há 3 anos. Também alegou que tinha um caso com Heraldo (Bichara de Souza Júnior, pai de João Felipe) de há um ano e meio, e que ele a estava perseguindo. "A mulher afirmou que inicialmente pretendia só dar um susto na criança, mas como ele a conhecia e ia entregá-la, decidiu matá-lo", explicou o delegado.DIÁRIO DE PE
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