(Foto: Kety Marinho/TV Globo)
De acordo com a delegada Gleide Ângelo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os dois trabalhavam com a venda restos de comida usados para alimentar animais - chamados de "lavagem de porco". "A vítima estava pegando a lavagem de porco e levando para as cinco crianças comerem. O outro queria vender. Os dois trabalhavam com isso, então começou a briga. Ele deu um tiro", afirma a delegada, ressaltando que a família vivia em extrema miséria.
Os dois homens se conheciam antes do crime e já haviam se envolvido em outras brigas. Ainda segundo a delegada, o filho mais velho, de 11 anos, presenciou o momento do assassinato e a filha de cinco anos prometeu vingar a morte do pai. "Quando levamos a família para o DHPP, a mãe das crianças me disse que eles só costumavam ter lavagem de porco para comer, mas naquela noite, nem isso", conta a delegada, descrevendo o cenário de miséria extrema em que vivem os moradores da área.
As crianças têm idades entre 3 e 11 anos e toda a família foi levada para a casa de parentes. O DHPP já tem pistas sobre o suspeito.
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