A desoneração dos smartphones produzidos no Brasil deverá aumentar a
demanda pelos serviços de telefonia móvel, na avaliação do Sindicato
Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal
(SindiTelebrasil).
“Com certeza se já era um dos três maiores
objetos de desejo dos brasileiros, junto com o tablet e o computador,
nós vamos ter um crescimento maior da demanda, de um produto que já
estávamos ativando um por segundo”, disse à Agência Brasil o diretor
executivo da entidade, Eduardo Levy.
Uma portaria publicada nesta
terça-feira (9) desonera os smartphones da cobrança do PIS/Pasep e da
Cofins, com uma renúncia até R$ 500 milhões anualmente. A expectativa do
governo é que o preço dos aparelhos diminua em torno de 30%.
Segundo
Levy, além do benefício para os consumidores, a medida vai causar um
impacto positivo na indústria nacional, porque atinge apenas os
smartphones fabricados no Brasil. Ele garante que as empresas estarão
preparadas para atender ao crescimento da demanda, mas destacou a
necessidade de melhorar as legislações municipais sobre as regras para a
instalação de antenas da telefonia móvel.
“A única forma de um
serviço celular funcionar bem é por meio de das antenas. Não existe
nenhuma outra forma em nenhum outro lugar do mundo. O que a gente
precisa, em função do aumento da demanda e da implantação da quarta
geração [4G] é ter um número maior de antenas”, disse Levy.
De
acordo com a Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) o
país tem atualmente cerca de 58,9 milhões de conexões de celulares 3G,
incluindo os smartphones. DIÁRIO DE PE
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