De acordo com o delegado Marcos Omena, houve uma acareação informal, na sexta-feira (12), entre a mãe e a suspeita, onde a primeira negou qualquer tipo de negociação. "A mãe manteve a versão de que o bebê tinha sido levado do quarto do hotel, mas ela se contradiz em alguns pontos, que eu não posso falar para não atrapalhar as investigações", afirmou Omena, neste sábado (13). A criança, que estava com o Conselho Tutelar, foi levada para um abrigo em Garanhuns.
O delegado afirmou ainda que o caso ficará com o delgado Edmilson Batista, da 2ª Delegacia de Garanhuns. "Caso seja condenada, Edivânia pode responder por subtração de incapaz, e a mãe, dependendo das investigações, poderá responder por abandono material. Isso vai depender do fim das investigações. Temos que ter calma para não cometer nenhuma injustiça", reforçou o delegado.
O caso
No dia 8 de abril, a mãe do bebê recém-nascido denunciou à polícia que a criança tinha sido levada por Edivânia Severino da SIlva, em um hotel de Garanhuns. As duas teriam marcado um encontro no local para conversar sobre a possível inclusão da mãe do bebê no programa Bolsa Família, do governo federal.
“Ela nos contou que a mulher teria dito que a colocaria como beneficiária do programa, por isso, foi ao encontro. Ao chegar lá, a suposta raptora teria dado um comprimido a ela, que acabou dormindo. Quando acordou, a criança havia sido levada. Isso é o que ela diz, mas todas as hipóteses estão sendo investigadas. Não descartamos nada”, comentou o delegado do município, Marco Romena.
Com a ajuda da polícia de Alagoas, a delegacia de Garanhuns iniciou buscas pela suspeita no estado alagoano e no dia 11 de abril encontrou a criança e a mulher na cidade de União dos Palmares. Em depoimento, Edivânia afirmou que comprou a criança da mãe biológica.
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