Segundo as distribuidoras, o reajuste aplicado tem a finalidade de cobrir os custos operacionais das empresas, que sofrem o impacto da inflação acumulada nos últimos doze meses e da oneração da folha de pagamento dos funcionários, em função do dissídio coletivo da categoria.
O aumento já foi confirmado pela direção do Sindicato dos Revendedores de Gás da Paraíba.
De acordo com Marcos Antônio Bezerra, vice-presidente do Sinregás-PB, apesar do aumento, o valor do gás de cozinha aqui no estado continua sendo o menor do Brasil. “Com muito esforço, temos conseguido ao longo dos anos, absorver ao máximo os custos, evitando assim o repasse ao consumidor final”, explicou ele.
O percentual do último aumento, também aplicado pelas distribuidoras, foi de 7%, em setembro de 2012. “Esperamos que a Petrobras não anuncie reajuste nos próximos meses. Mas, como revendedores, não podemos garantir a estabilidade dos preços, pois tudo depende de como a economia do nosso país irá se comportar”, enfatizou Marcos Antônio.
Como forma de assegurar os direitos dos consumidores, o Sinregás continua com a campanha de combate aos revendedores clandestinos em todo o estado. O sindicato orienta ao cidadão exigir o cupom fiscal na hora da compra. Nos 223 municípios da Paraíba, existem cerca de 1.200 postos de revenda legalizados. Em João Pessoa, são quase 300 pontos de venda autorizados, atendendo as exigências de comercialização.CORREIO DA PB
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