Foto: Nando DP/D. |
Os empecilhos para a escolha do nome que o vice-governador aponta são a criação de novos partidos, como o Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva (ex-PV), e as definições dos projetos presidenciais. João Lyra nega qualquer pressão dentro da base governista para a definição de nomes. Para ele, quem entra neste jogo antecipa um debate que deverá estar mais claro apenas no próximo ano. “Eu tenho conversado sempre com as lideranças do estado desde o fim do ano passado. Faz parte de minha missão política e do cargo que eu exerço. Agora, temos que entender que esta definição de candidaturas (ao governo do estado e ao Senado) depende do quadro nacional. Pernambuco tem um pré-candidato e os estados dependem muito das alianças nacionais”, argumenta.
O futuro socialista tem circulado entre as principais lideranças políticas do estado. Recentemente, esteve com representantes do PCdoB. João Lyra também se reuniu com o deputado federal Inocêncio Oliveira (PR) e o senador Armando Monteiro Neto (PTB), este último cotado como um dos candidatos da Frente Popular para o governo do estado em 2014. Nos bastidores, o grupo político de Lyra disputa com o “quadro técnico” do governador Eduardo Campos a indicação para a disputa ao Executivo estadual. Este jogo político estaria desgastando a convivência do grupo no Palácio do Campo das Princesas.
“Só há desgaste pata quem quer decidir (formação de palanques) em 2013. A maioria da Frente Popular acredita que este é um assunto para ser tratado em 2014. Os estados que não tem pré-candidatos à Presidência da República têm dificuldades, imagine Pernambuco? Estamos investindo no diálogo e todo este processo de sucessão será coordenado pelo governador Eduardo Campos no devido momento”, completou.DIÁRIO DE PE
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