Na avaliação do senador Armando Monteiro (PTB), a Frente Popular, formada por mais 18 partidos e comandada no estado pelo governador Eduardo Campos, deve chegar dispersa na eleição do próximo ano por causa da nova conjuntura. Isso porque a conjuntura exigirá a formação de ao menos dois palanques presidenciais no estado. “Haverá uma dispersão dos que vão caminhar com Dilma e os que ficarão com Eduardo. O PTB nacionalmente já havia se posicionado em defesa da reeleição dela. A preocupação agora é montar um palanque pró-Dilma no estado. Vamos estar juntos com o PT nisso”, adiantou.
Armando informou ainda que seu partido vai em busca de novas alianças. Sobre o ingresso da Marina no ninho socialista, o senador considera que o novo cenário antecipou os debates da eleição do próximo ano. Sobre a saída do PTB do governo estadual, o petebista alegou que essa discussão não foi feita ainda, mas será realizada nos próximos dias. Já o senador Humberto Costa (PT) e o deputado Federal João Paulo (PT) voltaram a defender a entrega imediata dos cargos do PT tanto no governo do estado quanto na Prefeitura do Recife.
“O PT precisa sentar para construir um acordo político. A prioridade do partido é a construção do palanque de Dilma em Pernambuco. Defendo a imediata entrega dos cargos da legenda no governo e na Prefeitura do Recife. A entrada de Marina sacramente que Eduardo é candidato a presidente e acabou qualquer possibilidade de aliança”, enfatizou Humberto. Para João Paulo, o PT precisa definir estratégia urgentemente. “Não tem mais como o PT continuar com cargos. Vamos ver a orientação que o partido dará aqui”, destacou.DIÁRIO DE PE
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