As raças bovinas que compõem o rebanho leiteiro do Nordeste estão
começando agora a se recuperar do estrago provocado pela seca que
castiga a região desde o ano passado. No Parque do Cordeiro, Zona Oeste
do Recife,
onde acontece a Exposição de Animais, criadores de todo o Nordeste
mostram que os animais presentes na mostra são um sinal de que o setor
está reagindo.
Criador da cidade de Pedra, no Agreste de Pernambuco, Pedro Galvão
produzia cinco mil litros de leite por dia. Com a estiagem, perdeu
trinta vacas e viu a produção cair drasticamente. Só agora esboça uma
reação. “Com as chuvas que caíram no meio do ano, houve uma pequena
melhora, mas o tempo da seca já está voltando. Houve uma recuperação com
a irrigação", disse.
Em Pernambuco,
o rebanho leiteiro produzia, em média, 2.200 litros por dia. No início
deste ano, a seca fez a produção despencar para 500 mil litros diários
de leite. Depois das chuvas de inverno deste ano, o volume subiu para um
1.250 litros por dia. O presidente da Sociedade Nordestina de
Criadores, Emanoel Rocha, está otimista. E acredita que o rebanho
leiteiro de Pernambuco e da região terá dias melhores em 2014.
“A dificuldade enfrentada neste ano fez com que vários criadores
comprassem terras em locais com irrigação. Assim, conseguindo alimento
para o rebanho. Além disso, a previsão é que o próximo inverno tenha
mais chuva, o que deixou os criadores muito entusiasmados", afirmou o
presidente da Sociedade Nordestina de Criadores. G1PE
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