sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Funeral de Mandela deverá ser um dos maiores do mundo



Nelson Mandela acena ao comparecer à final do Mundial de 2010 em Soweto. Foto: Thomas Coex/AFP Photo

A morte do ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela será marcada por um dos maiores e mais vistos eventos já organizados no mundo. De acordo com documento acessado pelo jornal britânico "The Guardian", o funeral deverá durar 12 dias, e ter as mesmas proporções do de Papa João Paulo II em 2005, que atraiu cinco reis, seis rainhas e 70 presidentes e primeiros-ministros, bem como de dois milhões de fiéis. Um funeral de Estado deverá ser realizado em 14 de dezembro, segundo a "BBC". Tudo isso será acompanhado por um planejamento de segurança sem precedentes para a África do Sul no momento em que o país mergulha no luto pela perda de sua figura paterna. Centenas de pessoas passaram a noite cantando e dançando diante da casa de Nelson Mandela, em Joanesburgo, embora o corpo do ex-presidente tenha sido transferido para um hospital militar em Pretória.
Livros de condolências foram abertos em prédios públicos na África do Sul e nas embaixadas do país em todo o mundo. O luto oficial deverá começar na segunda-feira, com uma cerimônia no estádio Soccer City, Joanesburgo, o mesmo que recebeu a final da Copa do Mundo de 2010.
O maior símbolo da luta contra o apartheid na África do Sul e Prêmio Nobel da Paz por seus esforços contra o racismo morreu na quinta-feira em sua casa em Johannesburgo. Nelson Mandela tinha 95 anos, sofria de uma grave infecção respiratória e estava sendo mantido sob cuidados médicos. Ele esteve hospitalizado de 8 de junho a 1º de setembro com um quadro de infecção pulmonar e outras complicações. Dois dias antes, a filha mais velha, Makaziwe, afirmou que o ex-presidente da África do Sul permanecia "muito forte e valente", mesmo estando em seu leito de morte.
Mandela, primeiro presidente negro do país e um ícone antiapartheid, emergiu após 27 anos das prisões do regime para ajudar a guiar o país a superar o derramamento de sangue e alcançar a democracia.
DIÁRIO DE PE

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