A Justiça de Ribeirão Preto (SP) negou nesta segunda-feira pedido de
revogação da prisão do técnico em TI Guilherme Longo, padrasto do menino
Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, cujo corpo foi encontrado em novembro
num rio na cidade de Barretos, próxima a Ribeirão Preto. Longo, segundo
a polícia, é o principal suspeito do sequestro e morte da criança. A
Justiça já negara, no último dia 29, o pedido de liminar em habeas
corpus em favor do padrasto de Joaquim.
Na decisão desta
segunda-feira, diz a juíza Joice Sofiati Salgado, substituta da 2a Vara
do Júri e das Execuções Criminais de Ribeirão Preto, que "não se
vislumbram argumentos e alterações fáticas que justifiquem o deferimento
do pedido" do advogado de Longo e que "a prisão temporária do
postulante se mostra imprescindível para a continuidade das
investigações".
O padrasto do menino Joaquim foi ouvido novamente
pela Polícia Civil na sexta-feira. Na ocasião, o delegado Paulo
Henrique Martins de Castro disse ao GLOBO que Longo voltou a negar
participação na morte do garoto.
O delegado disse esperar
concluir o inquérito até o final desta semana, pois aguarda resultados
de exames feitos na criança. Já foi descartado o afogamento, mas a causa
da morte ainda é uma incógnita.DIÁRIO DE
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