O cantador Diomedes Mariano, de Solidão , é um dos 26 personagens do livro
Intermitente, o Rio Pajeú há
muito não deságua no São Francisco. No Sertão de Pernambuco, onde a
seca assola nos últimos anos como há muito não castigava, os moradores
que vivem ao longo do percurso do rio se adaptaram a viver, desde cedo,
com a falta d’água. Mesmo acostumados com um vazio que é preenchido de
tempos em tempos, eles buscaram uma saída para fazer do Pajeú perene:
escolheram a poesia, a fim de manter o rio sempre vivo. Foi com intuito
de conhecer e registrar essa relação que Inácio França, Alexandre Ramos,
Cida Pedrosa e Tuca Siqueira se embrenharam pelos 17 municípios da
região para contar as histórias dos poetas chamados pajeuzeiros. O
resultado originou o livro O rio que não passa, que eles lançam nesta quinta à noite, no Gabinete Português de Leitura.
“O Pajeú imprime uma marca muito grande na vida de quem está em volta dele”, conta o jornalista Inácio França, que explica que o livro é um retorno que faz à região. “Quando me formei em jornalismo, em 1990, conheci o Sertão para meu trabalho de conclusão de curso, que falava sobre os cantadores de viola”, relembra. De certa forma, O rio que não passa também é um reencontro de seus outros autores com o Pajeú. Cida por ser poeta e sertaneja, e pelo fato de já conhecer os versos dos moradores do entorno do Pajeú. Alexandre por ser arquiteto com especialização em gestão de águas e conhecedor da região. “Sempre que participei de discussões sobre o Rio Pajeú, os encontros ou eram precedidos ou finalizados por um poeta, com versos que sempre homenageavam o rio”, conta. JORNAL DO COMERCIO
“O Pajeú imprime uma marca muito grande na vida de quem está em volta dele”, conta o jornalista Inácio França, que explica que o livro é um retorno que faz à região. “Quando me formei em jornalismo, em 1990, conheci o Sertão para meu trabalho de conclusão de curso, que falava sobre os cantadores de viola”, relembra. De certa forma, O rio que não passa também é um reencontro de seus outros autores com o Pajeú. Cida por ser poeta e sertaneja, e pelo fato de já conhecer os versos dos moradores do entorno do Pajeú. Alexandre por ser arquiteto com especialização em gestão de águas e conhecedor da região. “Sempre que participei de discussões sobre o Rio Pajeú, os encontros ou eram precedidos ou finalizados por um poeta, com versos que sempre homenageavam o rio”, conta. JORNAL DO COMERCIO
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