segunda-feira, 24 de março de 2014

Mãe confessa ter agredido bebê internado com fraturas, diz polícia

Do G1 BA
Foto meramente ilustrativa
A mãe do bebê de dois meses, que deu entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com fraturas no fêmur e na bacia, no município de Luis Eduardo Magalhães, na Bahia, confessou ser a autora das agressões que levaram à internação da criança na sexta-feira (21).
As informações são do delegado Leonardo Mendes. Segundo ele, a polícia teve conhecimento do caso após vizinhos fazerem denúncias de agressão contra menores na residência. O casal foi preso em flagrante. A mãe foi indiciada por tentativa de homicídio e o pai pode ser indiciado por omissão de socorro.
De acordo com a polícia, em depoimento, a mãe afirmou que as agressões ocorriam sem o conhecimento do pai, que trabalhava em uma fazenda nos finais de semana. Em depoimento, o pai confirmou que não sabia das agressões, e que ao chegar em casa, viu o bebê chorando nos braços da mãe, e levou a criança para a unidade de saúde, onde identificaram diversos hematomas, marcas de beliscões, palmadas e sandálias.
Ainda segundo a polícia, vizinhos do casal afirmaram que o homem era um pai generoso, e que provavelmente não compactuava com as agressões. Porém, a polícia desconfia que não seja possível que ele não notasse o que acontecia, devido às inúmeras marcas no corpo da criança.
Nesta segunda-feira (24), bebê continua internado em estado estável e não corre risco de morte.
Conselheira tutelar
"O hospital achou estranho o fêmur dele estar quebrado. A UPA nos acionou, e nós chegamos lá e interrogamos o pai. Ele disse que estava trabalhando e não sabia o que tinha acontecido. Nós tiramos a roupa do bebê para ver se tinha alguma marca e vimos que ele estava todo marcado, a orelha estava inchada e sangrando", relatou uma funcionária do Conselho T
utelar que não quis se identificar.
A polícia foi acionada e junto com o Conselho Tutelar, se dirigiu à residência da família, onde estavam a mãe e mais uma criança de um ano e três meses, que também apresentava sinais de agressões já ciatrizadas. Ela foi conduzida pela polícia até a unidade de atendimento, para constatar a veracidade dos fatos.
A criança de um ano e três meses foi entregue a um casal acolhedor indicado pelo Conselho Tutelar, e deve ser encaminhada fururamente para algum membro da família.
"Ela negou tudo no começo. Depois disse que as orelhas dele estavam sangrando porque tinha beliscado porque ele chora muito. Depois disse que tinha dado um murro na perna do bebê. Imediatamente pegamos a menina do colo dela", afirmou a conselheira.

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