“A relação institucional com a união tem que continuar independentemente das turbulências e tensões que a campanha eleitoral fornece”, disse o governador, que conversou pela manhã com Eduardo Campos, por telefone, informando ao aliado que não poderia ir a Brasília na próxima segunda-feira. Lyra já tinha comprado a passagem para prestigiar o lançamento da pré-candidatura de Eduardo, mas informou que ficará em Pernambuco para recepcionar a presidente. Ela virá pela primeira vez ao estado este ano para inaugurar o navio Dragão do Mar, do Estaleiro Atlântico Sul, e a 2ª etapa da adutora do Pajeu, que beneficiará municípios como Serra Talhada, Calumbi, Flores, Carnaíba e Afogados da Ingazeira.
Boa relação
Embora tenha feito uma defesa enfática da gestão de Eduardo e da pré-candidatura de Paulo Câmara ao governo do estado, Lyra ressaltou que não vai deixar a relação institucional com a União ficar comprometida. Ele disse que sua equipe fará um levantamento das obras e projetos que precisam de recursos do governo federal para apresentar à Dilma. “Eu vou respeitar todas as ações do governo federal e conviver com elas. Não acredito que o governo federal discrimine Pernambuco por questões políticas ou eleitorais, isso não é da tradição da nossa democracia”, afirmou, em entrevista à rádio Salgueiro.
Depois de se encontrarem com João Lyra, os ministros Mirian Belchior e Teixeira fizeram visitas a canteiros de obras, barragens e estações de bombeamento da transposição. Eles vieram se antecipando à agenda presidencial da segunda, que vai acontecer no dia do evento de Eduardo Campos. Extraoficialmente, os petistas têm dito que haverá visita constante de ministros ao estado nos próximos meses para tentar ofuscar os impactos da candidatura de Eduardo e reforçar o palanque do senador Armando Monteiro Neto (PTB).Diário de PE
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