No tempo normal deu Sport com a vitória
por 1×0 no fim do jogo. Nos pênaltis, o time da Ilha também foi mais
eficiente e carimbou a vaga na final do Campeonato Pernambucano 2014 ao
vencer por 5×3. A partir de quarta-feira, os rubro-negros enfrentam o
Náutico em dois jogos para se conhecer o campeão estadual. O primeiro
confronto será na Ilha do Retiro. O jogo de volta, na outra quarta, na
Arena Pernambuco.
O segundo tempo do clássico foi de
defesa contra o ataque. Precisando da vitória, o Leão foi para cima do
Santa Cruz. Não de forma afobada, desordenada. O time rubro-negro foi
para o jogo consciente, tocando a bola em velocidade. O Santa Cruz não
saiu. Os comandados de Vica buscaram preencher os espaços no campo para
não deixar o Leão jogar.
Mas como toda decisão, tinha que haver
lances polêmicos. Aos 14 minutos, Everton Páscoa cabecou a bola para as
redes, mas o árbitro anulou, marcando falta no golerio coral, Tiago
Cardoso. Analisando o lance pelas câmaras, a jogada foi normal. Os
rubro-negros reclamaram bastante. Assim como aconteceu aos 20 minutos,
quando Neto Baiano também empurrou para as redes. Mas, desta vez, o
assistente Clóvis Amaral, acertou.
O jogo continuou com o mesmo panorama.
O Sport continuou arisco, mas não conseguia furar o bloqueio coral. O
técnico Eduardo Baptista viu que a situação não estava fácil e fez as
mudanças. Primeiro tirou Wendel, que já estava cansado, para a entrada
do experiente Renan Oliveira. Depois, Bruninho foi acionado no lugar de
Felipe Azevedo. A intenção era dar mais velocidade, sem sucesso.
Por fim, Leonardo entrou na vaga de
Aílton. Achei estranha a mudança. O Sport perdia um armador para ter um
homem de referência. Não era o que o Leão precisava naquele momento. Mas
Leonardo entrou em campo com a estrela acesa. De perna direita,
Leonardo acertou um chute forte, nas redes do goleiro Tiago Cardoso.
Explosão de alegria pelo lado rubro-negro da Ilha do Retiro. No lado
tricolor, silêncio.
O Santa Cruz estava se comportando bem
no jogo. Continuava mantendo a postura defensiva e, quando tinha a bola
nos pés, procurava gastar o tempo, esperando a brecha para dar o “bote”
no momento certo. Mas o gol do Leão foi uma ducha de água fria. O Santa
Cruz buscou o ataque na tentativa do empate. No entanto, o Sport foi
quem passou a gastar o tempo e levar a decisão para os pênaltis. DO JC
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