Pela manhã, vários colegas de profissão estiveram no IML. A necropsia indicou que o cirurgião torácico foi morto com quatro tiros, um na cabeça e três no tórax. O local do sepultamento ainda não foi definido. Familiares da vítima estão vindo da Paraíba. O médico paraibano vivia no Recife com a esposa e o filho de um ano e meio.
Artur Eugênio, de 36 anos, estava desaparecido desde a noite de ontem. Ele teria sido visto pela última vez saindo com o próprio carro, um Golf preto, do Hospital Português, na Ilha do Leite, onde visitou um paciente. Antes disso, Artur havia saído do plantão no Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP), onde também trabalhava.
O cadáver foi encontrado por volta da 22h, às margens da BR-101, no bairro de Comporta, Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). Sem documentos de identificação, o médico estava bem vestido, com calça social, gravata e sapatos.
Pela manhã, foi localizado um veículo que pode ser da vítima. O Golf preto de placas OYS -1564, do Recife, estava queimado por trás do Centro de Treinamento do Náutico, no bairro da Guabiraba, zona norte do Recife. Testemunhas disseram ter visto o carro, já em chamas, por volta da meia noite.
A perita Vanja Coelho, que coordenou a equipe do Instituto de Criminalística (C) no local, disse que ainda não é possível garantir que o veículo, totalmente destruído, seja realmente do cirurgião torácico. Ao lado do automóvel foi encontrada uma garrafa com restos de combustível, provavelmente utilizada na ação criminosa.
Policiais do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), coordenados pelo delegado Francisco Diógenes, também estiveram no local. A investigação, no entanto, deve ficar a cargo do delegado Guilherme Caraciolo, do DHPP de Jaboatão.
Com informações do repórter Wagner Oliveira Diário de PE
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