sexta-feira, 25 de julho de 2014

Operação Mercado Limpo apreende 9,5 toneladas de alimentos

 / Foto: Reprodução/HéliaScheppa/JC Imagem

Foto: ReproduçãoJC Imagem

Mais de nove toneladas de alimentos impróprios para o consumo foram apreendidas na Operação Mercado Limpo, ação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Procon e Vigilância Sanitária do Recife que vistoriou 12 supermercados na última quarta-feira (24). Ao todo, cerca de 20 toneladas de produtos já foram recolhidas pela Vigilância Sanitária nas 53 vistorias realizadas desde fevereiro deste ano.
O número de material apreendido deve aumentar até o fim do dia, quando uma equipe voltará ao Supermercado Novo Dia, no Brejo de Beberibe, para buscar os produtos que não puderam ser recolhidos na fiscalização de ontem. O estabelecimento foi interditado após a Vigilância encontrar alimentos vencidos e condições de estrutura e de higiene precárias. Além disso, a fiscalização encontrou um banheiro que funcionava como depósito de alimentos. “Eles não queriam abrir o local, mas a Polícia Civil estava lá e arrombou. Constatamos uma grande quantidade de produtos armazenados lá”, diz a gerente da Vigilância Sanitária do Recife, Adeílza Ferraz.
Além do Novo Dia, mais cinco estabelecimentos foram totalmente interditados: RM Express, na Boa Vista, Boa Mesa em Dois Unidos, Olho D´Água, no bairro da Várzea, Engenho Tavares Padaria e Mercado, no Engenho do Meio, e Casa do Consumidor, no bairro do Ipsep. Este último foi apontado com as piores condições. “A Casa do Consumidor foi o pior de todos que encontramos em todas as fiscalizações desde o início do ano. Foi o campeão de irregularidades, devido ao imenso depósito de produtos vencidos e à grande quantidade de roedores”, conta a gerente.
As principais irregularidades encontradas são resfriamento ou congelamento inadequado de alimentos, principalmente carnes, embutidos e produtos lácteos, produtos com prazo de validade vencido e falta de condições higiênico sanitárias nas dependências das lojas.
O coordenador do Procon-PE, José Rangel, ressalta que as fiscalizações vão continuar. “Nós não achamos bom ter de interditar esses estabelecimentos, o que, muitas vezes, causa desemprego, mas temos que cumprir nossos trabalhos, já que houve todo um trabalho preventivo que foi ignorado”, afirma.
Durante as fiscalizações, quatro pessoas foram autuadas em flagrante, mas pagaram fianças que variam entre R$ 5 mil e R$ 30 mil e foram liberadas. Os 12 estabelecimentos foram autuados e devem responder a um processo administrativo e pagar uma multa à Vigilância Sanitária, que varia de R$ 40 a R$ 400 mil. DO JC

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