Na manhã desta quinta-feira (14) no bairro de Muçumago, Zona Sul da
Capital, um homem de 31 anos foi pego mantendo relações sexuais com uma
criança de apenas 13. A mãe, que havia saído para trabalhar e deixado a
filha em casa, suspeitou que isso pudesse estar acontecendo e resolveu
voltar antes do horário normal, quando se deparou com a casa aberta. No
mesmo momento, ela chamou a polícia que, ao entrar na residência,
registrou o ato em flagrante.
Em entrevista
Maria Rodrigues Pereira de Vasconcelos, delegada plantonista da
Delegacia da Mulher de João Pessoa, contou que a menina namorava com
este homem há oito meses, e, há pelo menos dois meses, o casal mantinha
relações sexuais. “Ela esperava sempre a mãe sair para o trabalho, por
volta das cinco da manhã, e ligava para o adulto que ia até a residência
da mesma onde mantinham relações sexuais”.
Maria Rodrigues
explica que, mesmo que haja o consentimento, o fato de ela ter apenas 13
anos se caracteriza como estupro de vulnerável. “Conforme determina a
legislação do Código Penal Brasileiro, no seu Art. 217-A, onde diz que é
considerado estupro de vulnerável quando um adulto mantiver conjunção
carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos”.
A
delegada disse ainda que para a configuração do delito de estupro de
vulnerável, são irrelevantes a experiência sexual ou o consentimento da
vítima, quando menor de 14 anos.
Logo após o registro da
ocorrência, o homem, que tem 31 anos e trabalha na área de construção
civil, foi levado para fazer o exame de DNA e deverá ser encaminhado
para o presídio. A pena prevista para esse tipo de crime é de oito a 15
anos de reclusão.
Já a garota fará o exame sexológico, que
consiste em uma perícia médica para comprovar se a vítima sofreu abuso
sexual e depois será encaminhada ao Hospital Cândida Vargas para tomar
um coquetel medicamentoso que visa proteger a imunidade da criança e
evitar doenças sexualmente transmissíveis. Correio da PB
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