Da Folhapress
Pelé, 74, teve uma instabilidade clínica
e foi transferido para ser monitorado em uma unidade de cuidados
especiais do hospital Albert Einstein, segundo boletim médico divulgado
nesta quinta-feira (27). O ex-jogador voltou a ser internado na noite de
segunda-feira (24). Ele passou por exames de revisão após uma cirurgia
de cálculos renais. A partir dessa avaliação foi diagnosticada uma
infecção urinária. A internação de Pelé ocorre exatos 11 dias após ele
ter recebido alta no mesmo hospital, na zona sul da capital.
Na primeira vez que foi internado,
ex-jogador sentiu uma indisposição estomacal, causada pela alimentação,
durante a tarde do último dia 12. Até cancelou a participação em um
evento no Museu Pelé, em Santos, no qual faria um pronunciamento.
Os exames detectaram cálculos ("pedras")
renais, ureterais e vesicais (bexiga) e Pelé foi submetido a uma
cirurgia no último dia 13. Recebeu alta no sábado, no dia 15.
Em 2012, Pelé também ficou internado no
hospital Albert Einstein, onde passou por uma cirurgia de artroplastia
total de quadril direito.
Na ocasião, o médico responsável pelo
procedimento disse que o problema fora causado pelo esforço feito por
Pelé ao longo da vida, principalmente com a carreira como jogador de
futebol.
A falta de tempo para dedicar as sessões
de fisioterapia fizeram a recuperação do ex-jogador se alongar. Em
alguns eventos ele chegou até a utilizar uma bengala.
Apesar dos problemas de recentes de
saúde, o ex-atleta não tem planos de aposentadoria. De acordo com seu
estafe, Pelé continuará trabalhando com eventos e fazendo campanhas
publicitárias enquanto tiver saúde para isso e já tem projetos visando a
Olimpíada do Rio-2016 e também a próxima Copa do Mundo, em 2018, na
Rússia.
Neste ano, Pelé inaugurou um museu sobre
sua história no centro de Santos. Viajou para vários países para
compromissos publicitários antes e até mesmo durante a Copa do Mundo no
Brasil. Do JC
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