Do JC Online
Foto: Guga Matos/JC Imagem
Policiais militares de
Pernambuco reuniram-se na tarde desta quarta-feira (20) no Centro de
Convenções, em Olinda, para definir uma pauta de reivindicações que será
entregue ao governo do Estado. Na ocasião, os PMs listaram como
prioridades para o exercício da função melhorias nas condições de
trabalho, plano de cargos e carreiras com promoção imediata e a retomada
das negociações salariais. Neste primeiro momento, a possibilidade de
uma paralisação foi descartada, mas uma nova assembleia, marcada para o
dia 10 de fevereiro, discutirá os rumos do movimento.
Depois de chegarem ao consenso em
relação à lista de exigências, por volta das 16h, os militares se
dividiram em dois grupos, um menor, que levou a pauta para o secretário
de Administração do Estado, Milton Coelho, e um maior, composto por
cerca de mil policiais, que seguiu em passeata até o Quartel do Derby,
na área central do Recife, onde realizarão um ato em memória do sargento
Carlos Silveira do Carmo, morto durante rebelião no Complexo Prisional
do Curado na última segunda-feira (19).
GREVE
A última greve da Polícia Militar no
Estado, ocorrida em maio de 2014, ficou marcada na memória dos
pernambucanos pelo rastro de roubos, vandalismo e mortes que deixou. A
Força Nacional e o Exército foram às ruas para tentar coibir a
criminalidade, mas não foi suficiente. Em cidades como Abreu e Lima, por
exemplo, o cenário, com várias lojas saqueadas e depredadas, era de
destruição.
No dia 15 de maio, após 3 dias de
paralisação, os policiais encerraram a greve. Ficou acordado com o
governo a reestruturação do Hospital da PM, implantação da gratificação
por risco de vida no salário-base e a aprovação de promoção para os
praças. Outras 18 exigências feitas pelos militares só voltariam a ser
negociadas neste mês de janeiro.
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