O
deputado federal Efraim, vice-líder da bancada do Democratas na Câmara
Federal, defendeu o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff
(PT). Para ele, a população tem que ir às duas no dia 15 de março,
quando estão sendo convocados protestos em todo o país pelas rede
sociais.
Contudo, o
deputado entende que não se pode falar oficialmente em impeachment
enquanto não houver uma denúncia formal partindo da Procuradoria Geral
da República, com base nas investigações que estão sendo feitas pela
Polícia Federal.
Ele rechaçou as acusações dos
petistas de que a oposição trabalha com uma "agenda golpista". O
deputado lembrou que, em caso de afastamento da presidente, quem
assumiria era o vice-presidente Michel Temer, que é do PMDB, partido da
base aliada do Palácio do Planalto. Efraim disse ainda que os protestos
do dia 15 de março, convocados pelas redes sociais, pode ser o
termômetro para o Congresso Nacional enfrentar essa discussão.
Efraim Filho considera o governo
Dilma "ilegítimo" e entende que o impeachment seria para "evitar um
golpe". O deputado federal do DEM afirmou que o Congresso Nacional "não
pode ficar omisso diante das denúncias de corrupção, especialmente
envolvendo a Petrobras". Na sua avaliação, dentro do PMDB já existe
convicção de que Dilma ficaria sem maioria e enfrentaria dificuldades
para segurar a instalação do processo de impeachment no plenário. O
vice-líder da bancada do DEM garantiu que a oposição quer gerar
instabilidade no Brasil. "O que não podemos [e permitir que haja uma
redenção por crimes cometidos em virtude de um resultado eleitoral",
argumentou. Efraim frisou os prejuízos apontados pela operação Lava
Jato, que indicam R$ 88 bilhões de prejuízos na Petrobras.Correio da PB
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