As
primeiras chuvas registradas na Paraíba ainda não proporcionaram
aumento significativo no volume dos grandes mananciais que abastecem as
principais cidades do estado, mas a perspectiva da Agência Executiva de
Gestão das Águas (Aesa) é de que com a continuidade das chuvas próprias
para o período, esses açudes consigam aumentar os níveis de
armazenamento.
O
gerente de Meteorologia da Aesa, Alexandre Magno, informou que, até
esta quinta-feira (12), foi notificado aumento de quatro centímetros nos
açudes Epitácio Pessoa, o Boqueirão, que abastece a região de Campina
Grande, e Coremas, que abastece cidades do Sertão do estado. No entanto
ele acredita que esses níveis vão melhorar à medida em que as previsões
de chuvas venham se concretizando.
Ele informou que no Sertão e
Cariri as chuvas devem continuar na segunda quinzena de março e durante o
mês de abril. Já no Agreste, Brejo e Litoral, a perspectiva é de que
elas permaneçam durante abril e prossigam até julho. "A temporada típica
de chuvas está começando; portanto, com a continuidade das chuvas, a
esperança é de que os mananciais registrem aumentos mais
significativos", avaliou.
Ele garantiu que no Litoral a situação
dos principais mananciais é considerada satisfatória, pois registram
níveis acima dos 70% da capacidade.
Alexandre lembrou que ainda
não tem a leitura de todos os mananciais do estado, após o registro das
chuvas recentes porque ela é feita quinzenalmente. "A atualização da
maioria dos 124 mananciais monitorados pela Aesa ainda não foi feita,
como pode-se observar na tabela divulgada na página da Aesa na internet".
O
gerente de Meteorologia acredita que houve acréscimos sim. Ele garantiu
que houve registros significativos em açudes como o São Domingos, em
São Domingos do Cariri, onde as chuvas foram bem localizadas. "Mas essas
informações chegam gradativamente porque muitas vezes esses mananciais
ficam há quilômetros das cidades", reiterou.
Ele informou só a
partir do ano que vem, através de uma parceria com a Agência Nacional
das Águas (ANA), a leitura dos níveis dos açudes passará a ser diária,
via celular, e ocorrerá a automatização do sistema que agrupa essas
informações.
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