De acordo com a titular da Delegacia de Homicídios de Campina, Maíra Roberta, o caseiro do haras confessou que matou o rapaz em legítima defesa. O acusado revelou que estava em casa na companhia da família quando a irmã dele o chamava aos gritos. A delegada disse ainda que o assaltante tinha diversas passagem pela polícia por vários crimes, entre eles roubo e assalto.
“O assaltante – que estava em liberdade provisória há dez dias onde respondia por roubo - fez a irmã do caseiro e o namorado dela de reféns, tipo uma espécie de escudo humano. O rapaz apontava um revólver calibre 38 para a cabeça do casal. A moça foi obrigada a chamar o caseiro. Quando ele saiu viu toda a situação. O caseiro disse que efetuou um tiro de revólver 32 e o projétil atingiu a cabeça da vítima, que morreu no local. Os outros comparsas fugiram. Os assaltantes queriam armas”, disse a delegada.
Roberta revelou que o caseiro não fugiu do local e acionou as autoridades policiais. “O acusado prestou todo o esclarecimento e foi ele quem acionou a PM. O homem foi autuado por porte de arma de fogo - já que o revólver era ilegal – e homicídio doloso (quando há intenção de matar). Como ele se apresentou espontaneamente, não foi lavrado o auto de prisão em flagrante. Ficou configurado que o crime foi praticado em legítima defesa.”, falou. O caseiro foi levado para a Central de Polícia de Campina Grande onde prestou depoimento e foi liberado.
O corpo da vítima foi encaminhado para o Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) de Campina Grande para ser periciado.Correio da PB
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