Do JC Online
A arquiteta Núria Babyane, 30 anos, que estava desaparecida há oito dias, foi encontrada com vida no início da noite desta segunda-feira (21). A informação foi confirmada pela Polícia Civil.
A Polícia Civil informou que uma coletiva de imprensa será realizada nesta terça-feira (22), às 10h, no auditório do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde a delegada Geide Ângelo irá esclarecer maiores detalhes sobre o caso.
ENTENDA O CASO - O desaparecimento da arquiteta Núria Babyane Alves da Silva chamou atenção na manhã desta segunda-feira, quando a Polícia Civil decidiu pedir ajuda à população na tentativa de solucionar o mistério. No momento, não havia qualquer notícia do paradeiro da arquiteta desde a manhã da última segunda-feira (14), quando ela deixou o escritório de arquitetura onde trabalhava, no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife, dizendo aos colegas que ia ao Centro da cidade. A delegada Gleide Ângelo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), chegou a pedir para que informações sobre Núria fossem repassadas para o Disque Denúncia, no telefone 3421-9595.
Núria Babyane desapareceu levando apenas a roupa do corpo, a bolsa com documentos e o telefone celular. Nada foi levado do apartamento onde ela morava, também no Cordeiro. O notebook com todos os projetos arquitetônicos em que ela estava trabalhando também ficou. E o que mais intrigou a delegada: o cão de estimação da arquiteta – o Lhasa Apso chamado “Sherikan” – foi deixado para trás. “Ela mora sozinha com o cachorro e, segundo parentes e amigos, o tem como filho. Jamais deixaria o animal”, comentou Gleide. A delegada aponta a brusca quebra na rotina da arquiteta como um agravante no caso. “Ela é tida como responsável e trabalhadora, não existe nenhum traço no comportamento dela que indique algum problema que a levasse a fugir”.
A arquiteta é natural da cidade de Novo São Joaquim, no interior do Estado de Mato Grosso, a 500 km da capital Cuiabá. Morava no Recife há pouco mais de cinco anos, tempo em que concluiu o curso de arquitetura e começou a trabalhar no ramo. “É uma pessoa tranquila, que a gente nunca viu se envolver em qualquer problema. O que aconteceu é uma incógnita para todos”, diz o também arquiteto Gerson Castello, com quem Núria trabalhava.
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