Depois de um ano e quatro meses, o caso da privada do Arruda
finalmente tem o seu desfecho. Em julgamento realizado nesta
quarta-feira (2), na 2ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum Rodolfo
Aureliano, em Joana Bezerra, área central do Recife, o júri popular
optou pela condenação de Everton Felipe Santiago Santana, de Luiz Cabral
de Araújo Neto, e de Waldir Pessoa Firmo Júnior.
Everton pegou 28 anos e nove meses, Luiz
25 anos, sete meses e 15 dias e Waldir, 22 anos e seis meses. O
responsável por definir esse período foi o juiz Jorge Luiz dos Santos
Henriques, que presidiu a sessão. Os três foram condenados por homicídio
consumado, pela morte de Paulo Ricardo Gomes da Silva, 26, e por outras
três tentativas de homicídios, pessoas que foram atingidas pelos
estilhaços dos vasos sanitários.
Relembre o caso
O soldador naval Paulo Ricardo Gomes da Silva, 26, foi morto no dia 2 de maio de 2014
depois de ser atingido por uma privada jogada de dentro do estádio do
Arruda, após a partida entre Santa Cruz e Paraná, pela Série B. Paulo
morreu na hora e outras três pessoas foram atingidas por estilhaços.
Dias após o ocorrido, Everton, Luiz Cabral e Waldir foram detidos pela
Polícia Civil. Os três confessaram terem retirado e atirado os dois
vasos do estádio. O caso ganhou repercussão internacional, principalmente pelo fato do Brasil ser o país-sede da Copa do Mundo.Do JC
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