De acordo com o socorrista técnico de enfermagem Marcelo Araujo Tamada, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado por volta das 16h e os profissionais ficaram surpresos com a imagem. “Avisaram que havia um objeto penetrado na barriga da banhista e, quando chegamos lá, vimos que era um peixe”, diz.
Ele explica que o peixe não foi retirado no local e que a vítima foi encaminhada até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Itanhaém. “Nosso protocolo é imobilizar e não retirar porque só o médico pode fazer isso. Levamos até à UPA e lá o médico cortou os ferrões. Em seguida, foi feita uma uma microcirurgia para retirar os ferrões”.
Apesar do susto, Tamada afirma que a banhista passa bem. “Ela estava estável, apenas com bastante dor no local, mas é algo normal porque acaba inflamando”.
Ele afirma que essa é a primeira vez que a equipe se depara com uma situação desse tipo. “Geralmente a gente pega situações em que uma pessoa pisa em um peixe ou que acabam furando o dedo ao manusear, mas essa é a primeira vez que vemos um bagre espetar a barriga de alguém. É um fato inédito”, conclui.
Ferrões do bagre foram serrados na UPA de Itanhaém, SP (Foto: Marcelo Araújo Tamada / Arquivo Pessoal)
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