Uma
professora de 52 anos de idade e que leciona em uma escola pública do
município do Conde, na Grande João Pessoa, foi presa, no início da tarde
desta sexta-feira (11), suspeita de permitir que crianças e
adolescentes, entre os 12 e 17 anos, praticassem atos sexuais na casa
dela, além de promover o consumo de drogas entre eles. Segundo a
polícia, as práticas sexuais eram incentivadas pela professora e
aconteciam com alunos da escola onde ela trabalhava. A alegação da
suspeita é de que os atos faziam parte do trabalho de uma ONG que ela
gerenciava.
De
acordo com o delegado Luiz Eduardo, da Polícia Civil no Conde, a
professora foi presa a partir de um mandato de prisão, além de busca e
apreensão de objetos da casa dela.
A ação da polícia aconteceu no
fim da manhã desta sexta-feira e encontrou diversos preservativos
usados espalhados em cômodos da casa da professora, além de materiais
que eram utilizados pela professora para ensinar as crianças e
adolescente a colocarem os preservativos.
“Cumprimos os mandatos
de busca, apreensão e de prisão. Na casa dela encontramos diversos
objetos utilizados nas práticas sexuais dos jovens, além de drogas.
Inicialmente ela negou, mas depois afirmou que trazia os jovens para a
casa dela para que eles fizessem parte de um trabalho de uma ONG chamada
Puro Amor, que seria gerenciada por ela, e que tinha a intenção de
orientar sexualmente as crianças e os jovens”, contou o delegado.
Ainda
segundo o delegado, além dos materiais apreendidos, depoimentos das
crianças e dos adolescentes confirmam a prática sexual na casa da
professora. Porém, ficou constatado que a professora incentivava o ato,
mas não participava deles.
“Na investigação não encontramos
provas, tanto em depoimentos como na casa, de que a professora
participava ativamente da prática sexual. O que temos de concreto é que
ela incentivava os jovens. Também temos relatos de meninas que afirmaram
ter perdido a virgindade durante ato sexual na casa da professora”,
concluiu o delegado.
A professora foi encaminhada para um
presídio feminino de João Pessoa, onde deve ficar em uma cela especial,
já que possui curso superior.
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