quarta-feira, 6 de abril de 2016

Jovem tem parto antecipado por suspeita de H1N1 e fica em estado grave, na Paraíba

Isea, em Campina Grande
Isea, em Campina Grande
Uma jovem natural do município de Maturéia, Sertão paraibano, a 327 km de João Pessoa, está internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA), em Campina Grande, suspeita de estar infectada com a gripe H1N1. Ela estava grávida e precisou antecipar o parto para garantir a saúde da criança.
Inicialmente, a jovem chegou a Maternidade Peregrino Filho, em Patos, na terça-feira (5) e apresentava febre alta e falta de ar. Segundo o diretor da maternidade, José Leudo, a equipe médica suspeitou dos sintomas e transferiu a jovem para Campina Grande.


“A jovem alegou que sentia febre, dores e falta de ar há oito dias e decidiu vir a maternidade em busca de atendimento. Aqui nós percebemos os sintomas e suspeitamos da H1N1. Fizemos o encaminhado dela para o ISEA, já que nossa maternidade não tem aera de isolamento na UTI”, afirmou o diretor.
De acordo com a assessoria de Saúde do município de Campina Grande, a jovem foi recebida no ISEA e passou por antecipação de parto.

“Ela está sendo tratada como caso suspeito. Fizemos os exames necessários e encaminhamos para João Pessoa, onde será enviado para Belém> Lá terá ou não a confirmação do caso, mas o resultado só sai em 15 dias. O bebê passa bem e tem boa saúde. A jovem está interna na UTI em estado grave”, disse a assessoria.

Outros casos são investigados

Ao todo, a Paraíba registrou sete óbitos suspeitos relacionados ao vírus da gripe H1N1. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, até a terça-feira (5) foram 25 casos notificados da Síndrome Respiratória Aguda Grave – SRAG, sendo quatro descartados e 21 seguem em investigação.
Dos 25 casos suspeitos de H1N1, sete já foram confirmados, sendo um em Soledade, outro em Campina Grande e cinco em João Pessoa. A investigação destes casos está sendo realizada pelo Estado e município por meio de exames laboratoriais de rotina e específicos (secreção nasofaringe), clínica e histórico de Síndrome Gripal-SG dos pacientes através de prontuários nos serviços de atendimento
.Correio da PB

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