quarta-feira, 1 de junho de 2016

Menor confessa que matou professor em JP: "só parei de esfaquear quando vi que não respirava"

Jair Figueiredo foi morto dentro de casa
Jair Figueiredo foi morto dentro de casa
Um adolescente de 16 anos foi detido, na manhã desta quarta-feira (1º), suspeito de ter matado com cerca de 40 facadas o professor e cabeleireiro Jair Gomes Figueiredo Júnior, 38 anos, no dia 17 de maio, na casa dele no bairro de Mangabeira 8, em João Pessoa. O menor foi detido em Alagoa Grande, a 103 km da Capital, após denúncias no 197, e teria confessado que matou a vítima porque ela teria tentado manter relações com ele.

De acordo com o delegado Reynaldo Nóbrega, o professor e o adolescente tinham amigos em comum e se conheceram um dia antes do assassinato. Essa amizade em comum o levou até a casa da vítima em Mangabeira para uma festa, que começou na noite de 16 de maio e terminou na manhã seguinte, com consumo de bebidas. Nóbrega disse que, com base no depoimento do adolescente, ele e o professor ficaram sozinhos, depois que todas as outras pessoas que participavam da festa foram embora, e a vítima teria tentado manter relações sexuais com o adolescente.

Ainda conforme o delegado, com base no relato do suspeito, o menor disse que não era homossexual, momento em que o professor teria se armado com uma faca. Essa arma teria sido tomada pelo suspeito, que alegou legítima defesa e esfaqueou o professor até a morte. “Ele contou no depoimento que só parou de esfaquear quando percebeu que a vítima não respirava mais”, disse Nóbrega, a partir do relato do adolescente, que teria alegado ainda que está arrependido. A autoridade falou que foram dezenas de perfurações.

Nóbrega disse  que descartou a hipótese de legítima defesa por conta da violência do crime. “Se ele não queria manter relações com a vítima, por que simplesmente não foi embora? Ele desferiu dezenas de perfurações... Descarto a tese de legítima defesa”, falou o delegado.

No dia do crime, o adolescente fugiu sem roubar nada e se escondeu na casa de parentes, em Alagoa Grande. O delegado Reynaldo Nóbrega contou que a polícia recebeu denúncias anônimas por meio do 197, que a levaram até a localização do menor.

De acordo com o delegado, ele já respondia por ato infracional semelhante a roubo e depois de ter sido interrogado na manhã desta quarta (1º), ficará à disposição da Justiça por meio da Vara da Infância, em João Pessoa.Correio da PB

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