A candidata Maria Geni do Nascimento foi ouvida na tarde desta quarta-feira (19) no prédio do Ministério Público Estadual de Pernambuco (MPPE) em Triunfo, no Sertão do estado. Ela foi prestar esclarecimentos sobre o erro em uma suposta doação de R$ 75.000.844,36 para a campanha dela para vereadora em Santa Cruz da Baixa Verde, também no Sertão. A doação, na verdade, era de R$ 750.
Em nota, o MPPE informou que além dela, também foi ouvido o doador dos R$ 750. Por meio da assessoria, o promotor de Justiça Guilherme Graciliano Lima disse que foram entregues cópias do comprovante de depósito - no valor de R$ 750 - e da declaração retificadora no sistema Sisconta Eleitoral e que as pessoas presentes confirmaram que houve um erro de digitação.
O promotor de Justiça ainda esclareceu que o Procedimento Preparatório Eleitoral continua em andamento e que ele aguarda documentos do Cartório Eleitoral e da Secretaria de Assistência Social de Santa Cruz da Baixa Verde.
Em relação ao doador, o promotor de Justiça Guilherme Graciliano Lima informou que aguarda a resposta da Secretaria de Assistência Social de Santa Cruz da Baixa Verde para saber se ele era ou não beneficiário do Bolsa Família.
'O erro foi meu'A candidata, de 57 anos, teve 13 votos, segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral. Ela é agricultora e não chegou a concluir o ensino médio, conforme o Tribunal Superior Eleitoral. Ao G1, o técnico contábil que fez a prestação de contas da candidata, Advilson Florentino de Souza, disse que ela é aposentada e deixou de receber o benefício do Bolsa Família há dois anos.
A candidata disse ao G1 que o que aconteceu na prestação de contas foi um erro de digitação.
"Pode puxar em banco, pode puxar em todo lugar. Quem fez errado é quem tem que se explicar. Eu acho que não tenho que explicar nada. O menino bateu lá, coitado, errado os números", disse a candidata Maria Geni do Nascimento ao G1, referindo-se ao erro do técnico.
"Pode puxar em banco, pode puxar em todo lugar. Quem fez errado é quem tem que se explicar. Eu acho que não tenho que explicar nada. O menino bateu lá, coitado, errado os números", disse a candidata Maria Geni do Nascimento ao G1, referindo-se ao erro do técnico.
Advilson Florentino de Souza, técnico contábil responsável pela prestação de contas da candidata, disse que foi o responsável pela prestação de contas e a quantia correta da doação foi de R$ 750. Por meio de nota, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) disse que "as informações constantes das prestações de contas [...] são de inteira responsabilidade dos candidatos e de suas assessorias".
"Quem errou fui eu e não a candidata. A culpa foi minha. Na verdade, a doação era de R$ 750 reais e quando fui fazer a prestação de contas acabei errando a digitação", afirmou o técnico contábil. Segundo Souza, mesmo que ela tivesse recebido o dinheiro não poderia ter utilizado, já que o limite de gasto para um candidato a vereador no município era de R$ 10.803,91
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"Quem errou fui eu e não a candidata. A culpa foi minha. Na verdade, a doação era de R$ 750 reais e quando fui fazer a prestação de contas acabei errando a digitação", afirmou o técnico contábil. Segundo Souza, mesmo que ela tivesse recebido o dinheiro não poderia ter utilizado, já que o limite de gasto para um candidato a vereador no município era de R$ 10.803,91
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