Do JC
O Exército pode vir a fazer parte da Força-tarefa criada em julho para combater os assaltos a bancos, no Estado. De acordo com o chefe da Polícia Civil, Antônio Barros, conversas neste sentido estão em andamento, visto que cabe ao Exército a autorização para o uso e a comercialização de explosivos. Na tarde desta quinta, os novos delegados que vão reforçar as investigações sobre esse tipo de crime se reuniram, na Delegacia de Roubos e Furtos, em Afogados, Zona Oeste, traçando as diretrizes de atuação, com o secretário de Defesa Social, Angelo Gioia. A partir de hoje, a quantidade de equipes nesse trabalho já pula de três para sete.
As três equipes existentes vão ficar com as investigações do Grande Recife e parte da Zona da Mata, sob coordenação dos delegados Paulo Berenguer, Edmilson Barbosa e Vinícius Notare. No Agreste e outra parte da Mata entram em campo os delegados Ariosto Esteves e Bruno Vital. E no Sertão as investigações estarão sob comando de Lamartine Salvador e Ubiratan Rocha.
Equipes táticas da Polícia Militar também terão reforço, segundo Antônio Barros, que preferiu não revelar os números. “É o suficiente para atuar com seriedade sobre o problema”, afirmou. O delegado destacou que os policiais vão ter suporte dos grupos de inteligência, fundamentais para identificar as quadrilhas.
Também voltou a destacar a necessidade de a Vara de Combate ao Crime Organizado (já criada) começar a funcionar. “Não podemos tratar um crime desse tipo com vários juízes. Com um juiz só fica mais fácil, por exemplo, solicitarmos uma quebra de sigilo telefônico”, esclareceu. “Ou a gente se organiza ou perde essa guerra”.
A Força-Tarefa é composta pelas polícias civil, militar, rodoviária federal e federal. Somente com explosivos, já são mais de 50 investidas este ano.
PRISÃO
Na manhã desta quinta, policiais militares prenderam dois suspeitos de assaltar a agência dos Correios do Carmo, em Olinda, no Grande Recife, no último dia 21. Levados à Polícia Federal, um deles acabou sendo liberado por não ter tido a identificação confirmada por meio do vídeo feito durante a investida. Apenas Elton José da Silva foi reconhecido. Ele entrou na agência vestido de PM, o que levou o vigilante a destravar a porta para ele e dois comparsas.
Os suspeitos foram detidos no Alto da Bela Vista, sendo abordados dentro de um veículo que era clonado.
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