Mesmo morando em um lugar um pouco distante da cidade e tendo que andar por cerca de 2 quilômetros a pé todos os dias para pegarem o ônibus escolar, não impede que as trigêmeas, Elizângela, Elisete e Eliene Leite de Sousa, de 13 anos de idade, parem de buscar seus objetivos, através dos estudos. Filhas do casal João Vidal de Sousa e Inalva Leite de Sousa, as trigêmeas cumprem fielmente todos os dias essa rotina. Elas saem da residência, localizada no sítio Vitório, zona rural de Conceição, onde moram com seus pais, outra irmã mais velha e outro irmão, andam por 2 quilômetros a pé até o sítio Cabaças dos Xavier, onde pegam o ônibus escola para irem à escola José Leite, na zona urbana, onde estudam.
Essas adolescentes de uma beleza rara são trigêmeas plurivitelinos. Elizângela e Elisete são gêmeas idênticas. Já Eliene é a gêmea não idêntica. Elizângela e Elisete dividiram a placenta, mas cada um tinha seu líquido amniótico. Eliene teve uma placenta só para ela. Mas, as três são na verdade, muito semelhantes no jeito meigo de sorrir, de falar, de andar, de esbanjar simplicidade e beleza por onde passam. No caso da gestação trigemelar da mãe Inalva foi dicoriônica triamniótica, ou seja, de trigêmeos plurivitelinos. Foram, aparentemente, dois óvulos fecundados, porém um se dividiu.
A primeira a nascer em um hospital da cidade de Campina Grande foi Elizângela, às 9:40h da manhã do dia 08 de março do ano de 2003. Dois minutos depois nasceu Elisete e às 9:46h nasceu Eliene.
Uma curiosidade a respeito de gêmeos é a ordem decrescente da idade, ou seja, quem nasce primeiro é mais novo, por ter sido gerado por último. No caso específico das trigêmeas do sítio Vitório, Eliene seria a mais velha das três.
Existem casos de gêmeos univitelinos que foram gerados em placentas separadas, devido a fase que ocorreu a divisão do embrião. Sendo assim, é mais provável que eu tenha gêmeos idênticos e um diferente, mas a possibilidade de serem trigêmeos idênticos, provenientes de embriões que se dividiram em fases distintas, existe. Para ter certeza é necessário realizar um teste de DNA para saber se os três têm DNA idêntico.
“Sei que são muito parecidas, mas a gente que convive diariamente percebe diferenças entre elas. Somente quem convive tem essa facilidade, principalmente, de perceber a diferença entre Elizãngela e Elisete, que nasceram da mesma placenta. Minhas filhas são dóceis, amáveis, alegres e representam muito para nossa família. Tenho outros dois filhos que cuidam delas com muito carinho”, pontuou a mãe. Vale do Piancó Notícias
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