O filho não contou a ninguém sobre a morte de Maria João, 73, porque não tinha como realizar o último desejo dela: ser cremada.
Um homem passou cerca de um mês com o cadáver da mãe em casa por “criancice”. Pedro Cabrita, 44 anos, de Almargem do Bispo, Sintra, Portugal, não contou a ninguém sobre a morte de Maria João, 73, porque não tinha como realizar o último desejo dela: ser cremada.
“A minha mãe queria ser cremada e a única maneira era eu esperar para não a sepultarem, porque eu não tenho posses, não tenho nada. A minha mãe não deixou nada escrito, foi comigo que falou. Sem saber o que fazer, fui mantendo as coisas escondidas, durante um tempo”, disse Pedro ao jornal Diário de Notícias.
Quando as pessoas perguntavam pela mãe, Pedro dizia que ela estava dormindo. O corpo só foi descoberto quando o filho desmaiou na porta de casa. A proprietária do imóvel foi ajudar e entrou na casa. Dessa forma, ela viu o corpo da mulher no local. “Não tenho nada a esconder agora. Já escondi um corpo”, disse o homem aos policiais. Ele não informou as causas da morte de Maria João.
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