O Estado de Pernambuco confirma, na tarde desta terça-feira (8/5), a terceira morte do ano de paciente com síndrome respiratória aguda grave (SRAG) que apresentou resultado laboratorial positivo para o vírus H1N1. A informação está no boletim que contempla dados até o dia 28 de abril. Além disso, subiu para 60 o número de pessoas que adoeceram por gripe, considerando casos leves e graves de H1N1, H3N2 e influenza B.
O balanço ainda registra 452 casos de SRAG, com 14 resultados positivos para H1N1 e 10 para H3N2. Somados a esses casos, há os quadros de síndrome gripal, que congrega 23 confirmações para H1N1, 12 de H3N2 e 1 de influenza B.
O número de casos de SRAG, neste ano, representa uma diminuição de 30,4% em relação a 2017, quando foram registrados 650 adoecimentos, sendo 62 para H3N2, 8 de influenza B, 3 de vírus sincicial respiratório (VSR) e 1 de para influenza.
Mobilização
No próximo sábado (12), o Brasil estará empenhado no Dia D da Campanha de Vacinação contra a Influenza. Nessa data, apenas em Pernambuco, cerca de 5 mil pontos de vacinação, entre postos de saúde e unidades volantes, estarão recebendo a população inclusa nos grupos prioritários para se imunizar contra a doença. No Estado, 2.399.361 pessoas estão aptas a participar da campanha. Até o momento, 414.875 pernambucanos (17,2%) foram imunizados.
A campanha de vacinação contra a influenza é voltada para idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), trabalhador de saúde, professores, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. Também contempla pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais: doença respiratória crônica, cardíaca crônica, renal crônica, hepática crônica, neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesidade, pessoas que passaram por transplante e com trissomias.
Em doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro. As pessoas com história de alergia a ovo, que apresentem apenas urticária após a exposição, podem receber a vacina da influenza mediante adoção de medidas de segurança. A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores bem como a qualquer componente da vacina ou alergia comprovada grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.
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