Foto: Reprodução/GloboNews
JC Online
Com informações do Uol e do Estado de São Paulo
Com informações do Uol e do Estado de São Paulo
O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, disse nessa quarta-feira (1), em entrevista ao programa Central das Eleições, da GloboNews, que não desistiu de receber o apoio do PSB para o pleito deste ano.
''No momento em que eu lhes falo, eu não recebi nenhuma carta, nenhum sinal de fumaça, nenhuma mensagem'', disse o presidenciável.
A aliança com o PSB é tida como prioridade para a campanha de Ciro, que não recebeu nenhum apoio formal de outra legenda. Apesar disso, o PSB fechou um acordo com o PT que os afasta do pedetista. Ciro classificou como ''revés'' o entendimento entre petistas e socialistas.
''Se isso se confirmar, é um revés, mas não me abate e nem me surpreende. Quando entrei nessa luta, sabia bastante bem que eu era o cabra marcado para morrer'', afirmou.
Isolado na corrida eleitoral, Ciro Gomes busca formalizar aliança, além do PSB, com o PCdoB, que também negocia com o PT. O candidato do PDT flertava também com o Centrão, bloco formado pelos partidos PP, PR, PRB, DEM e SD, que, recentemente, decidiu apoiar a candidatura do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckimin (PSDB).
O pedetista afirmou não entender o que fez para merecer o tratamento que vem recebendo do PT, que segundo ele usa até mesmo desonestidade. Ele ironizou: "Já já, eu venço eles."
'Voltar para a caixinha'
Na entrevista desta quarta-feira, Ciro explicou a polêmica declaração à TV Difusora, do Maranhão, no dia 16 de julho deste ano, quando disse que Lula só teria chance de sair da cadeia se ''a gente assumir o poder e organizar a casa.'' Na mesma entrevista, o presidenciável afirmou que era preciso ''botar juiz para voltar para a caixinha dele, botar o Ministério Público para voltar para a caixinha dele e restaurar a autoridade do poder político.''
À GloboNews, Ciro esclareceu que ''organizar a casa'' significa restaurar a funcionalidade dos poderes brasileiros e ''voltar para caixinha'' refere-se à necessidade dos órgãos públicos respeitarem as atribuições definidas na Constituição Federal.
''Organizar a casa significa restaurar a funcionalidade dos poderes do Estado brasileiro. Voltar para a caixinha é a metáfora de cada um voltar para as suas atribuições institucionais. Porque tudo o que se quer é que o povo fique de fora da jogada para a elite continuar com suas tenebrosas transações'', disse.
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