Foto: Divulgação
JC Online
Uma dona de casa de 30 anos, que estava com o filho internado no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), na área central do Recife, afirma que seu filho foi raptado na unidade de saúde no último sábado (20). Segundo Luana Maria da Silva, que é natural de Paudalho, na Mata Norte do Estado, testemunhas disseram-lhe que uma mulher teria levado a criança quando ela deixou o quarto onde ela estava internada – situado no 4º andar – para levar roupas para o marido, que a aguardava no térreo e não teve a identidade revelada. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
Segundo Luana, o pequeno Gabriel nasceu no último dia 4 de abril, quando ela estava com oito meses de gestação. Por ser prematuro, o bebê estaria abaixo do peso, por isso a internação foi indicada. Em entrevista à TV Jornal, a dona de casa relatou que na noite do sábado o seu marido envolveu-se em uma confusão com um dos seguranças do hospital, pois tentou chegar ao local de internamento do filho levando um garfo e uma faca junto com um bolo que havia comprado para ela, o que não seria permitido, uma vez que os objetos são perfurocortantes.
“Meu marido foi comprar um pedaço de bolo pra mim e depois não o deixaram subir mais. Houve uma confusão, agrediram ele e o mandaram embora. Nesse momento eu levei até ele as coisas que estavam comigo e foi aí que roubaram meu filho”, comentou Luana.
Procurado pelo JC, o Imip não comentou a denúncia de agressão relatada pela mãe da criança. Por nota, o hospital afirmou “que está dando todo suporte necessário para solucionar o caso do filho de L.M.S”. O texto diz, ainda, que “as imagens das câmeras de segurança da Instituição já foram entregues à polícia, que está à frente do caso”.
De acordo com a Polícia Civil, a mãe do menino registrou um Boletim de Ocorrência na Central de Plantões da Capital na madrugada do sábado para o domingo comunicando do rapto. A corporação informou, ainda, que as investigações ficarão sob sigilo até a elucidação do fato.
OUTRA VERSÃO
Em reserva, uma testemunha dos fatos disse que acreditava que o responsável pelo sumiço da criança seria o próprio pai do menino. Segundo esta fonte, o homem teria provocado a confusão para que a mulher que levou o bebê pudesse agir e estaria bêbado quando tudo ocorreu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário