Delegada Euricélia Nogueira apresenta detalhes sobre mandado de prisão em aberto contra suspeito de estupro de vulnerável, no Grande Recife — Foto: Edésio Lemos/Polícia Civil/Divulgação |
A Polícia Civil desencadeou, nesta quinta-feira (21), uma Operação de Intervenção Tática para cumprir quatro mandados de prisão contra suspeitos de estupros de jovens. Um dos alvos é um porteiro de uma instituição de acolhimento a vítimas de violência, que está sendo procurado por suspeita de violentar, no local, uma garota de 12 anos que é atendida pela entidade.
Todos os mandados foram expedidos em São Lourenço da Mata, no Grande Recife. De acordo com a delegada Euricélia Nogueira, três dos quatro mandados foram cumpridos, mas até a última atualização desta matéria, a polícia buscava o porteiro.
“Essa jovem já era vítima de violência doméstica, já estava afastada dos pais e foi abusada dentro da instituição [de acolhimento]. Ela afirmou que estava namorando com esse porteiro. Era uma pessoa frágil em relação à idade e por ter sido vítima anteriormente”, disse a delegada.
A Polícia Civil tomou conhecimento do caso por meio da própria instituição. “A direção do abrigo levou o caso à delegacia e o porteiro já foi demitido. Todas as providências foram tomadas”, afirmou Euricélia. A jovem segue na mesma instituição.
Informações a respeito do homem, que não teve a identidade divulgada, podem ser repassadas à Polícia Civil por meio do Disque Denúncia, no número (81) 3421-9595. Também é possível entrar em contato com a delegacia de São Lourenço da Mata, no número (81) 3184-3718 ou 3716.
Operação
Além da prisão de suspeitos do crime, a Polícia Civil espera, com a expedição dos mandados, chamar a atenção pais e responsáveis para possíveis mudanças no comportamento de crianças e jovens que possam indicar violência sexual. “Se a criança de repente entra em depressão, se mutila ou não quer ir à escola, isso pode indicar”, declarou.
“A gente sabe que são sempre pessoas de confiança. É um crime hediondo, nojento, e a vítima está sempre retraída, envergonhada. É algo que deixa sequelas na vida dessas pessoas”, disse a delegada. G1 PE
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