Aeroporto Internacional do Recife — Foto: Pedro Alves/G1 |
O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre passou a ser administrado, nesta terça-feira (3), pela empresa espanhola Aena. A mudança na operação seguiu os prazos estabelecidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)
O terminal recifense foi o último do Bloco Nordeste a ser entregue à empresa espanhola, que assumiu também a gestão dos aeroportos de João Pessoa, Campina Grande (PB), Maceió, Aracaju, e Juazeiro do Norte (CE), apontou a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O contrato é de 30 anos.
O presidente da Infraero, o brigadeiro Paes de Barros, publicou nota agradecendo o empenho dos profissionais que trabalharam nesse processo de transferência de gestão e também garantindo o mesmo nível de operação nos terminais que seguem sob responsabilidade federal.
Equipes da empresa de Madri e do Recife acompanham os primeiros dias de operação. Segundo a Aena, a ação tem o objetivo de "garantir que não haja incidentes na continuidade e na melhoria dos serviços oferecidos pela Infraero". De acordo com a companhia, o aeroporto do Recife recebeu 8.531.312 passageiros em 2019.
Leilão
O leilão do aeroporto do Recife e de outros 11 ocorreu em 15 de março de 2019. Na época, a Anac informou que a arrecadação à vista do governo ficou em R$ 2,377 bilhões, o que representava R$ 2,158 bilhões acima do mínimo fixado pelo edital para o valor de outorga inicial.
Os aeroportos do Nordeste foram englobados em um dos três blocos do leilão. Para os seis terminais, o investimento previsto é de R$ 2,153 bilhões ao longo do contrato, sendo R$ 788 milhões nos cinco primeiros anos do contrato.
G1.PE
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