FOTO: FILIPE JORDÃO/JC IMAGEM |
O Governo de Pernambuco deve decidir sobre o formato das novas medidas contra o coronavírus até o fim desta semana, mas o lockdown, se for decretado, vai garantir o funcionamento de todos os serviços essenciais.
Durante a tarde dessa terça-feira (05) os possíveis formatos para a implementação de novas medidas foram discutidos, mas não há ainda uma posição sobre o modelo a ser adotado. Na prática, o gabinete de crise que trabalha no Palácio do Campo das Princesas estuda o impacto das decisões que já foram tomadas em outros Estados.
Em SP, por exemplo, o governo e a prefeitura da capital fecharam algumas vias principais para diminuir a circulação de veículos. No Maranhão o lockdown foi iniciado e acessos começaram a ser fechados. O Pará e o Ceará também estão sendo observados, além de outras ações pelo Brasil. Pernambuco quer estudar o resultado dessas medidas antes de anunciar o decreto.
O que já se sabe com certeza para Pernambuco é que supermercados, farmácias e todas as atividades consideradas essenciais continuarão liberadas para funcionar. O que deve ficar mais restrita é a circulação de pessoas nas ruas. Segundo uma fonte que conversou com a coluna, o endurecimento das medidas no Estado não será imediato. “Haverá o anúncio e um prazo será dado para o início”, explicou. Segundo essa fonte, independente do modelo, não será necessário correr para comprar comida, porque tudo continuará funcionando, com abastecimento normal.
A necessidade de apoio das Forças Armadas foi reforçada. É preciso evitar de verdade que as pessoas saiam e a fiscalização nas ruas seria essencial para que as medidas tenham efeito, porque algumas pessoas insistem em desobedecer as regras. Mas, isso depende de liberação do Governo Federal para o Exército.
O governo tem recebido pressão do meio acadêmico ligado à pesquisa na área de Saúde para decretar o lockdown o quanto antes, mas várias questões estão sendo estudadas antes.
"Por exemplo, como será o funcionamento do transporte público. Muita gente depende de ônibus para ir à farmácia ou ao mercado. O transporte público não pode parar. Então como vai ser feito? Por isso a necessidade de acompanhar os estados que já endureceram regras e avaliar os resultados”, completou.Do JC
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