Foto: Peu Ricardo/DP FOTO |
Todos os domingos por volta das 10h da manhã, o professor Mauro Alexandre, de 39 anos, se dirige até a ciclovia da Av. Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, para pedalar na orla. Com a pandemia do novo coronavírus, ele suspendeu os passeios semanais e só retomou depois do decreto autorizando a retomada das atividades. Mauro marcou presença no calçadão neste domingo (11), atento aos cuidados necessários para prevenção do contágio, realizando o passeio ciclístico com máscara, respeitando as medidas de distanciamento e fazendo uso de álcool gel. Ele deixa a praia sempre no fim da manhã depois de realizar os exercícios. "Saio no final da manha, não sei como fica a movimentação depois, mas vejo que as pessoas estão chegando agora e a tendência é que a praia fique lotada", prevê.
O Diario tem acompanhado o movimento das praias durante os finais de semana e feriados após a liberação das atividades na orla, prática de exercício, banho de mar e comércio de praia, e o cenário de negligência com uso de máscara e regras de distanciamento se mantém em Boa Viagem, Pina e Brasília Teimosa. No calçadão e na ciclovia, foram identificadas muitas pessoas realizando atividades físicas ou circulando sem uso de proteção individual.
Da mesma forma, na faixa de areia foram identificadas aglomerações e alguns trabalhadores, comerciantes e ambulantes foram vistos sem máscaras, mas o esforço era em cumprir as normas sanitárias exigidas pela Prefeitura do Recife. A orientação é manter uma distância de quatro metros entre as sombrinhas e de um metro e meio entre as cadeiras. Semanalmente, a Prefeitura destaca profissionais da Dircon, Vigilância Sanitária, Guarda Municipal e CTTU para fiscalizar a orla do litoral recifense, mas pede a colaboração dos banhistas para fazerem a sua parte e assim evitarem a disseminação da Covid-19."Aos poucos eu percebo que as pessoas acham que a pandemia passou e a cada domingo eu vejo mais imprudência. É dificil se colocar no lugar do próximo, mas a gente precisa proteger o outro, tomando todas as medidas necessárias e evitando o contato próximo", defende o professor Mauro Alexandre. "Não sabemos com o que estamos lidando, muitas pessoas podem ter contraído o vírus, muito se fala sobre a prevenção, mas a questão é que não sabemos se estamos realmente protegidos", reflete. Tomando todos os cuidados, Mauro acredita que não contraiu a Covid-19 nesse período. "Eu não tive sintomas, acredito que não tive a doença, mas independente de qualquer coisa, tenho o cuidado de não colocar a mim e nem as pessoas próximas a mim em risco", completa.
Da mesma forma, na faixa de areia foram identificadas aglomerações e alguns trabalhadores, comerciantes e ambulantes foram vistos sem máscaras, mas o esforço era em cumprir as normas sanitárias exigidas pela Prefeitura do Recife. A orientação é manter uma distância de quatro metros entre as sombrinhas e de um metro e meio entre as cadeiras. Semanalmente, a Prefeitura destaca profissionais da Dircon, Vigilância Sanitária, Guarda Municipal e CTTU para fiscalizar a orla do litoral recifense, mas pede a colaboração dos banhistas para fazerem a sua parte e assim evitarem a disseminação da Covid-19."Aos poucos eu percebo que as pessoas acham que a pandemia passou e a cada domingo eu vejo mais imprudência. É dificil se colocar no lugar do próximo, mas a gente precisa proteger o outro, tomando todas as medidas necessárias e evitando o contato próximo", defende o professor Mauro Alexandre. "Não sabemos com o que estamos lidando, muitas pessoas podem ter contraído o vírus, muito se fala sobre a prevenção, mas a questão é que não sabemos se estamos realmente protegidos", reflete. Tomando todos os cuidados, Mauro acredita que não contraiu a Covid-19 nesse período. "Eu não tive sintomas, acredito que não tive a doença, mas independente de qualquer coisa, tenho o cuidado de não colocar a mim e nem as pessoas próximas a mim em risco", completa.
Na faixa de areia, o ambulante Tatiano Amaro, de 26 anos, que vende queijo na brasa, está vendo o movimento aumentar a cada final de semana. "É uma coisa boa pra gente que depende disso, né? Estou vindo todo fim de semana, feriado, na esperança que as coisas melhorem e eu recupere o prejuízo que tive com esses dias todos de praia fechada", conta. Sem máscara, o vendedor conta que saiu apressado de casa e acabou esqueceu a peça de uso obrigatório. "Mas eu tou aqui usando álcool gel, fazendo toda a limpeza direitinho. Eu não tenho muito medo de pegar ess evírus não", confessa. Na carroça onde guarda e manipula o queijo antes de colocar na brasa, Tatiano dispõe de um frasco com álcool gel para realizar a limpeza e oferecer aos clientes.
A estudante Gabriele do Nascimento, 23 anos, estava caminhando em direção ao mar quando foi abordada pela equipe de reportagem. "Só tirei a máscara para dar um mergulho no mar", justificou, acrescentando que se preocupa em preservar a sua saúde e dos seus familiares, por isso faz sempre uso da proteção. "Tenho muito medo de pegar esse vírus, então eu tenho muito cuidado. Só tiro a máscara quando realmente não dá pra usar, que é quando estou bebendo, comendo ou no mar", frisa.
As praias do estado foram reabertas a partir do dia 20 de junho. No dia 17 de julho, o Recife autorizou as atividades comerciais nos mais de 60 quiosques da orla da Zona Sul da cidade. Em Pernambuco, até este domingo (11), mais de 8,4 mil pessoas vieram a óbito em decorrência da Covid-19. O Estado totaliza 153.144 casos confirmados do novo coronavírus, sendo 26.545 graves e 126.599 leves.
As praias do estado foram reabertas a partir do dia 20 de junho. No dia 17 de julho, o Recife autorizou as atividades comerciais nos mais de 60 quiosques da orla da Zona Sul da cidade. Em Pernambuco, até este domingo (11), mais de 8,4 mil pessoas vieram a óbito em decorrência da Covid-19. O Estado totaliza 153.144 casos confirmados do novo coronavírus, sendo 26.545 graves e 126.599 leves.
Diário de PE
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