Foto: Pixabay |
O Ministério da Saúde anunciou, nesta terça-feira (11), a suspensão temporária da vacinação de grávidas sem comorbidades e a suspensão da aplicação da vacina de Oxford/AstraZeneca nas gestantes com doenças pré-existentes. Além disso, a imunização de grávidas e puérperas com comorbidades só deve ser feita com a vacina da Pfizer ou com a CoronaVac.
A orientação vem após a pasta ser notificada de um evento sugestivo de trombose, no qual uma paciente de 35 anos imunizada com a vacina de Oxford/AstraZeneca faleceu. É importante ressaltar que o caso ainda está em investigação e não é possível afirmar se há correlação entre a aplicação do imunizante e o episódio de trombose. A Secretaria de Saúde do DF também havia anunciado a suspensão da vacinação para grávidas na capital.
%u201CDestaco aqui que é porque aconteceu esse evento raro. É uma cautela que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) tem, até o fechamento do caso. E destaco também a importância que essa vacina tem para o PNI, para a população brasileira que está dentro dos grupos prioritários%u201D, disse a coordenadora do PNI, Francieli Fantinato.
Ao todo, 22.295 gestantes foram vacinadas contra a Covid-19 no Brasil. E, até 9 de maio, 11 eventos adversos graves foram observados em gestantes que foram vacinadas. Dois deles foram observados com grávidas imunizadas com a vacina da AstraZeneca, oito com a vacina CoronaVac e um com a vacina da Pfizer. Nem todos têm associação causal com a vacina contra a Covid-19. Diário de PE
Nenhum comentário:
Postar um comentário