Cidnéia Aparecida Mariano da Costa perdeu todos os movimentos do corpo após ser espancada por ex-companheiro — Foto: Reprodução/RPC |
Após sofrer um parada cardíaca, Cidnéia Aparecida Mariano da Costa, que ficou tetraplégica após ser agredida pelo ex-companheiro em 2019, morreu em um hospital de Londrina, no norte do Paraná, na noite de domingo (30).
Néia, como era conhecida pela família e amigos, foi vítima de uma tentativa de feminicídio. Há dois anos, após ser agredida e asfixiada, ela foi abandonada em uma estrada rural na Zona Norte da cidade.
O ex-companheiro Emerson Henrique de Souza está preso e, em fevereiro deste ano, foi condenado a mais de 24 anos de prisão por yentativa de homicídio, com o agravante de feminicídio, lesão corporal e ameaça .
A irmã de Néia contou que ela passou mal na noite de domingo, foi levada para um hospital de ambulância, porém sofreu a parada cardíaca e não resistiu.
"Desde o acontecimento, para a nossa família ver ela daquela jeito era um sofrimento, uma dor grande. Ela lutou muito após ser agredida para sobreviver, lutava diariamente, a família toda fazia de tudo para ela sobreviver. Receber a notícia da morte dela foi um choque, uma tristeza e uma dor muito grande", disse Shirlei Aparecida Mariano Pereira.
Cidnéia Aparecida Mariano da Costa tinha 35 anos e deixou quatro filhos, de 19, 14, 8 e 6 anos. O velório e sepultamento foram realizados em Nossa Senhora das Graças, cidade onde ela morava com a mãe.
O G1 não conseguiu localizar a defesa de Emerson Henrique de Souza. Do G1
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