Foto: Bruna Costa / Esp. DP |
O dia 7 de setembro, feriado que marca o Dia da Independência no Brasil, tem chamado muita atenção e causado preocupação no meio político e também por parte de órgãos de controle e Justiça no país, devido à convocação de atos em defesa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), com possível teor antidemocrático e golpista.
Embora os maiores protestos estejam previstos para São Paulo e Brasília, onde o presidente irá discursar, há organização de manifestações em outras partes do país. No Recife, de acordo com o presidente do movimento conservador Endireita Pernambuco, Nelson Monteiro, os apoiadores do presidente vão concentrar suas ações na beira-mar de Boa Viagem e no bairro da Imbiribeira.
“Vai ter um trio elétrico dos movimentos em frente à Padaria Boa Viagem às 10h”,
além de uma carreata na [avenida] Mascarenhas de Moraes, em frente ao Banco do Brasil”, disse Nelson à imprensa durante a visita de Bolsonaro ao Recife.
As pautas, na visão do militante, não são antidemocráticas e terão como principal reivindicação a liberdade de expressão. “A gente fala o que é conservadorismo, o que a gente acredita, e está sendo reduzido o alcance, páginas sendo derrubadas”, afirmou o líder do Endireita Pernambuco.
Clima de ameaça
As falas do presidente a respeito da relação entre os três poderes da República têm causado uma crise institucional e temor de que Bolsonaro decida realizar uma tentativa de ruptura institucional. Nesta sexta-feira (3), antes de viajar ao Recife, Bolsonaro afirmou na Bahia que não precisa sair das “quatro linhas da Constituição”, mas que se “alguém” não especificado tomar essa atitude, “vamos mostrar que nós podemos fazer também”.
Às vésperas do feriado do dia 7, a tensão cresceu mais ainda quando os deputados federais Bia Kicis (PSL-DF) e Filipe Barros (PSL-PR) anunciaram que vão apresentar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para extinguir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e da Justiça Eleitoral. Diário de PE
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