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O total de Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVP) nos primeiros cinco meses de 2022 é o mais baixo desde 2013. Os tipos de roubo que mais recuaram foram as investidas a bancos, pelo segundo mês seguido sem nenhum caso, e os assaltos a ônibus. A Região Metropolitana do Recife teve a maior retração de crimes patrimoniais
Pernambuco fechou o balanço dos cinco primeiros meses de 2022 com o menor índice de roubos dos últimos nove anos. Entre janeiro e maio deste ano, as delegacias de Polícia Civil registraram 21.156 boletins de ocorrência referentes a Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs). Na linha do tempo do Pacto pela Vida, só ficou acima das estatísticas de 2013, por uma diferença de 25 casos (confira, no final do texto, a série histórica). Na comparação com 2021, ano de menor taxa de roubos por 100 mil habitantes de Pernambuco, 2022 apresentou queda de 3,1% no conjunto dos cinco meses, o que significou, em números absolutos, 682 delitos a menos.
O recuo dos roubos este ano se deu de maneira mais expressiva na Região Metropolitana (RMR), com -9%. De janeiro a maio de 2022, essa área notificou 6.555 CVPs, enquanto em 2021, nesse ínterim, foram 7.202. A Zona da Mata baixou 8% (de 1.843 para 1.695), e o Agreste ficou com -0,1% (de 3.994 para 3.990). No Sertão, houve oscilação de 0,56%, pois os municípios sertanejos tiveram 1.256 roubos nos últimos cinco meses, e em 2021 haviam sido sete casos a menos.
Especificamente em maio, a queda dos CVPs no Estado foi de 4,5%, saindo de 4.377 em 2021 para 4.178 em 2022, ou seja, menos 199 crimes de um ano para o outro. A Zona da Mata computou a maior redução no quinto mês do ano quando comparado a 2021, com -12,91% (de 364 para 317). Em seguida, vem a RMR, com -9,66% (de 1.418 para 1.281). O Sertão variou em 2,77% (de 253 para 260) e o Agreste, 4,44% (de 765 para 799).
“Um dos destaques nessa diminuição dos CVPs é o significativo recuo dos roubos a bancos, que desafiaram a segurança pública, especialmente no ano de 2017. Desde o dia 2 de março não há nenhum delito consumado contra instituições financeiras. No ano, a retração foi de 67%. Isso se deve ao trabalho contínuo e consistente de planejamento no dia a dia e na reavaliação cotidiana do Pacto pela Vida. Essas ações conjuntas, somadas ao reforço de profissionais recém-formados nas quatro operativas da SDS, fizeram os crimes patrimoniais caírem em relação a 2021, ano de menor taxa de roubos de toda a série histórica de estatísticas criminais do Estado. Importante ressaltar que não estamos tratando apenas de números, mas de menos pessoas vitimadas pela violência, deixando de sofrer investidas nas ruas, em seu deslocamento para o trabalho, escola, em momentos de lazer, em suas residências. Sabemos que ainda temos um quantitativo elevado, mas promover a paz social motiva bastante os policiais, trabalhadores da segurança pública e demais profissionais integrados no pacto”, pontuou Humberto Freire, secretário de Defesa Social.Diário PE
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